Nhai *-*
Vocês são umas fofas *aperta todas*
Ainda bem que gostaram ^^
Eu adorei escrever PonJoon bath scene, há muito tempo que não escrevia uma cena assim *saudades* Estou a pensar colocar mais coisas detalhadas aqui na fic, espero que não se importem XD
Também adoro imaginar os pormenores dos crimes
E também adoro aquela besta adorável que só dá vontade de morder - Taecyeon *momento fangirl*
Mais um ^^
17. Soohyun parou o carro ao lado do de Miya, que tinha ficado ali estacionado desde que os dois partiram para a festa no do moreno.
- Faz bom proveito dos revólveres italianos. - A rapariga sorriu, estendendo a estátua ao oppa.
- Vou fazer. Obrigado pela ajuda Miya. E pela óptima companhia.
- É sempre um prazer trabalhar contigo. – Ela retirou o cinto de segurança e preparou-se para sair da viatura, mas o rapaz deteve-a.
- Posso fazer-te uma pergunta?
- Claro.
- O que é que tu sabes sobre a relação da Min com o pai?
- Não sei muito. Ela não gosta de falar disso. Mas acho que não têm uma relação muito famosa. Porquê? – Ela estranhou a pergunta.
- Bem, é que… - Soohyun suspirou, pensando se contaria ou não a história à rapariga. – Eu gostava que eles se dessem bem. Tu sabes que o pai dela esteve ligado ao mundo do crime, não sabes? – Miya assentiu e ele continuou. – Foi ele que me iniciou e me ensinou muitas coisas deste mundo… Eu gosto dele. E ele está muito doente… no outro dia quando fui visitá-lo, ele pediu-me que o ajudasse a reconciliar-se com a Mintae…
- Mas porque é que a Mintae se zangou com o pai?
- Por causa daquela mulher que está casada com ele agora. A Min crê que ela convenceu o pai a matar a mãe para poder casar-se com ela depois.
- A sério? – A morena arregalou os olhos em admiração.
- Sim.
- Sabes, eu não acredito que a Min perdoe o pai. – A morena contorceu o lábio. – E essa mulher… tem os dias contados. Eu não sei como é que ela ainda está viva…
- Como é que eu a demovo?
- Sinto desapontar-te Soohyun… mas disso, nunca a hás de conseguir demover. Bem, eu tenho de ir agora… desculpa.
- Tudo bem. Boa noite Miya. – Ele sorriu à rapariga.
- Boa noite Soohyun oppa. – Miya retribuiu e saiu do carro, entrando no seu ali ao lado logo a seguir.
~~
Taecyeon foi abrandando o ritmo do beijo e acabou por criar alguma distância entre os seus e os lábios da morena. Fitou-a intensamente.
- Desculpa… - Começou, em voz profunda e baixa. – Eu não podia deixar-te sair por aquela porta para desapareceres outra vez. Não sem antes fazer isto.
A rapariga piscou várias vezes, encarando o moreno à sua frente. Não sabia muito bem o que dizer ou como reagir.
- Não és casada, pois não? – O polícia perguntou para quebrar o silêncio, mas também para desanuviar um pouco o ambiente. .
- Eu não sou casada. – Ela afastou-se, soltando uma gargalhada que quebrou o gelo instalado. – Mas isto é de loucos! Não pode ser… eu não… Eu tenho mesmo de me ir embora! Antes que… – Pegou na maçaneta da porta e tentou rodá-la, mas a mão forte dele sobre a sua, impediu-a de qualquer movimento.
- Está o maior temporal lá fora. Tu estás com esse vestidinho de verão. Sem carro. Eu até te levava a casa, mas odeio conduzir assim… porque é que não ficas cá? – Propôs.
Mintae virou-se para encarar o rapaz que lhe sorria.
- Eu juro que não faço nada. Só estou a zelar pela tua segurança.
- Eu não preciso que cuidem de mim… sei fazer isso sozinha! – Ela foi ríspida.
- Eu sei que te sabes desenrascar sozinha. Mas deixa-me cuidar de ti… - O polícia voltou a aproximar-se mais, colando o corpo ao da rapariga, que ficou assim encurralada entre ele e a porta de madeira.
- Omo~
- Desculpa se te estou a pressionar. Não é a minha intenção. – Ele descolou o corpo do dela. – Eu afasto-me. Mas fica.
- Não… - A rapariga finalmente falou. – Não te afastes. Fica perto. – Mintae rendeu-se e sorriu ao moreno que voltou a encostar-se para a frente quando ela lhe agarrou na camisa.
Taecyeon abraçou a rapariga pela cintura, apertando-a com força entre os braços musculados. Pousou os lábios sobre os dela até decidir pedir permissão para aprofundar mais as coisas. Pedido esse que foi aceite imediatamente.
~~
Yesung tinha acabado de cair no sono quando o toque insistente da campainha o fez ficar desperto novamente.
Praguejou continuadamente enquanto se levantava e percorria o caminho até à porta. Quando a abriu, o dongsaeng entrou disparado e furioso.
- Fodasse Kyuhyun, mas que raio aconteceu?
- Alguém sabia que eu queria a estátua do Rodin! Alguém atacou a Mintae e levou “O Pensador”! – Ele explodiu.
- Mas ela está bem? Magoaram-na? – o mais velho preocupou-se.
- Ela é dura. – Ele sentiu-se orgulhoso. – Eu vi uma marca no rosto dela, mas parecia tudo bem.
- E conseguiste descobrir quem foi?
- Não! Eu dei umas voltas pela casa, pelo jardim, pelas imediações mas não consegui ver nada suspeito.
- E tens alguma ideia de quem poderia querer a estátua tanto como tu? – Yesung voltou a perguntar, bocejando.
- Tenho uma suspeita. Lee Minho. Por causa da confusão no bar… é mais do que óbvio que ele não ia deixar as coisas assim…
- Claro! Ele tinha de provocar. Não podia ficar quieto! Mas que merda! Esse gajo está a começar a brincar demais com a minha paciência.
- Yesung hyung… O Minho é um homem morto! – Kyuhyun ameaçou, sendo que os seus olhos se tornaram mais negros e baços.
- Sabes que podes contar comigo. Mas muito cuidado… ele é uma raposa bem treinada. Não é tão parvo assim. Tem de ser uma coisa bem planeada.
- Eu vou planear tudo… com todo o carinho.
- É planeia…
- Hyung, arranja-me qualquer coisa para beber e um cigarro.
- A esta hora Kyuhyun?
- É para a inspiração.
~~
- Pon… Pon-chan… - Doojoon chamou a maknae, abanando de leve o seu ombro. Ela abriu os olhos com dificuldade.
- O que foi? Já é manhã? – Perguntou, voltando a fechar os olhos.
- Quase. Eu só te queria avisar que tenho de ir agora. Vão chegar umas encomendas importantes e eu vou ter de buscá-las. Desculpa te acordar… mas é só para saberes e não pensares que fugi. – Ele sorriu.
- Eu nunca te deixaria fugires de mim! – Ela disse, coçando o nariz.
- E eu nunca seria tão estúpido para querer fazer uma coisa dessas. – Doojoon debruçou-se sobre a maknae e beijou-lhe a bochecha. – Até logo.
Pon disse qualquer coisa indecifrável contra a almofada e voltou a dormir.
Algum tempo depois, que para a rapariga pareciam ter sido breves momentos, sentiu a cama afundar ao seu lado.
- Já voltaste Joon… - Pon comentou com uma voz super ensonada.
- O quê? O Doojoon estava aqui? – Uma voz feminina soou, assustando a maknae.
- Unnie! – Abriu os olhos rapidamente e viu Mintae deitada ao seu lado. – O que é que estás aqui a fazer? – Perguntou admirada.
- Eu… eu preciso que tu me digas umas verdades e me faças voltar à realidade Pon-chan!
- O que é que aconteceu? – A mais nova perguntou interessada.
- Aconteceu que… - A unnie não sabia como começar a contar a história. – Nee… primeiro eu quero saber porque é que disseste “Já voltaste Joon…”. Ele estava aqui?
- Estava.
- Omo Pon-chan… não queiras problemas com o Kyu… - Mintae foi interrompida.
- Não quero saber unnie! Tu ainda não sabes, mas aquela coisa do meu trabalho para arranjar a porcaria de um chip foi tudo uma armação do Kyuhyun… para me castigar!
- Ele fez-te isso?
- Fez! Mas ele vai pagar-mas! Só por causa disso agora ainda vou tentar chegar àquela porcaria com mais vontade para depois o Kyu o engolir… literalmente! – Pon tinha uma expressão furiosa na cara, que logo se desvaneceu quando mudou de assunto. – Ainda bem que estás aqui unnie. Eu tenho de te contar uma coisa que aconteceu ontem à noite.
- Aish! Ontem à noite… - Mintae colocou a mão na testa e suspirou.
- Que reacção foi essa? – Pon estranhou. – Também te aconteceu alguma coisa especial ontem à noite?
- Aconteceu… ahhhhh… - Ela fez uma voz chorosa. – Mas uma coisa de cada vez… conta tu primeiro.
- Unnie… tu estás muito estranha hoje… Mas vá. Eu vou contar. – A maknae abriu um sorriso enorme. – O Doojoon encheu-me de cuteness e…
- Que novidade! – Ironizou. - Ele adora mimar-te! – A mais velha sorriu ao ver o brilho que se formou nos olhos dela assim que começou a falar no rapaz.
- Deixa-me contar! Ele preparou-me um banho de espuma… fez-me massagens e…
- OMONA ~! - Mintae soltou um gritinho entusiasmado. – Vocês tomaram banho juntos! Nem precisas de me dar pormenores que eu já sei como é que isso acabou…
Pon beliscou o braço da outra ao ver o olhar malicioso que ela lhe lançou.
- Unnie, isto é sério… o Doojoon… ele disse que me amava e que eu era a maknae dele. Só dele. – Pon baixou o olhar.
- A sério? Que querido! Vocês ficam tão bem juntos… Mas ele não pense que és a maknae só dele! Tu és a maknae das unnies também! – Ela fez um ar zangado. – E tu Pon-chan… tu amas o Doojoon?
Pon ficou calada por algum tempo.
- Acho que sim. – Respondeu simples.
- Achas?
- Tu sabes que eu não sou de grandes sentimentos e lamechices… preciso de tempo para digerir isto tudo! Mas claro que sim, eu gosto muito dele… gosto de estar com ele e…
- Não compliques o que é fácil! Tu e o Doojoon têm química a 100%!
- Aish! – Pon afundou a cabeça na almofada. – E tu? – Tentou desviar o assunto. – O que é que te aconteceu ontem à noite? Como é que foi a exposição? Detalhes!
- Não sei se vale a pena contar. Estás toda derretida, não me vais conseguir ajudar muito! – Comentou e Pon revirou os olhos. - O roubo correu bem. A esta hora o Soohyun já deve ter os revólveres na mão. Mas… depois…
- Depois… - Pon incentivou-a a continuar.
- Depois… Aish! – Mintae não conseguiu dizer nada.
- OMO! Deve ter sido coisa boa para estares assim! – A maknae levantou-se, ficando sentada de pernas cruzadas sobre os lençóis. – Conta lá de uma vez por todas, eu não gosto de mistérios e segredos!
- Lembras-te do meu acidente? – Começou por perguntar.
- Pergunta desnecessária. Adiante!
- O rapaz do acidente… eu voltei a encontrá-lo. Quer dizer… foi mais ele que me encontrou a mim…
- Simmmm? - Pon arregalou os olhos em expectativa.
- Ele ontem salvou-me dos capangas do Minho, levou-me para o apartamento dele, beijou-me e eu descobri que ele é polícia! – Ela disse rapidamente.
- Como? – A maknae não podia acreditar no que acabara de ouvir.
- Não me faças repetir, por favor. – Mintae pegou numa das almofadas e escondeu o rosto com ela.
- Eu sabia! Eu bem que fiquei desconfiada com esse tal rapaz do acidente… que depois se tornou no rapaz do bar… no rapaz que te levou a casa! Tinha de dar coisa! – A maknae riu.
- Pon…
- Conta lá como foi? Como é que acabaste no apartamento dele?
- Pon…
- Quer dizer… isso não deve ter acabado só no apartamento…
- PON! – Mintae atirou-lhe a almofada. – Concentra-te mais no facto de ele ser polícia!
- E daí? Eu sei que gostas de adrenalina unnie…
- Não estás a ajudar!
- Mianhae. Conta lá.
- Aish. – Suspirou. – Eu estava no jardim e uns capachos do Minho vieram chatear-me… e acabaram por me bater e…
- Eles bateram-te? OMO~!
- Sim. – Mintae afastou o cabelo e inclinou-se para um feixe de luz que o cortinado deixava aparecer, mostrando as marcas roxas à maknae.
- Omona, dói muito? – Preocupou-se.
- Não. Está tudo bem.
- Então continua.
- Depois ele apareceu no nada e afastou-os de mim. Prendeu-os com algemas e queria levar-me ao hospital…
- Mas tu não deixaste. – Ela sorriu ao saber a espécie de fobia da unnie.
- E por isso ele levou-me ao apartamento para fazer um curativo. – Mintae completou. – E sei lá… foi estranho. Ele mal me conhece e estava ali todo preocupado comigo… e depois… de repente… agarrou-me e… beijou-me.
- E tu unnie… gostaste do beijo dele?
Mintae contorceu os lábios e inspirou com força.
- Gostei. Foi uma sensação estranha.
- Isso é bom.
- Não. Agora é aquela altura em que eu preciso de uma maknae racional que diga: Não fiques derretida. Não arranjes confusão e afasta-te desse polícia antes de haver problemas!
- Então a maknae diz: Unnie, tu sabes o que fazes, e sabes contornar os problemas e inventar histórias. Inventas umas mentiras, aproveitas o polícia e fica tudo bem. – Disse despreocupadamente.
- Era só o que me faltava agora! Maknae, a cuteness do Doojoon anda a fazer-te mal. – Mintae levantou-se e começou a andar em direcção à porta do quarto.
- Ya! Cho Mintae! – Pon chamou e a unnie virou-se para ela. – E só chegaste agora? Por acaso já te aproveitaste do polícia? – Gozou ao ver a mais velha com o vestido da festa, todo amarrotado.
Mintae lançou-lhe um olhar fulminante e saiu do quarto. Pon voltou a deitar-se e não conseguiu não rir da situação.
~~
Min Woo parou o carro junto à box, saiu, e só depois chegou Kim, que parou o seu carro ao lado do dele.
- O que é que se passa hoje Kim? A tua concentração hoje está a zero… - Sorriu.
- Desculpa. Eu hoje não sou boa adversária para ti. Não te consigo dar luta. – Ela confessou cabisbaixa.
- O que é que aconteceu? Algum problema? – O rapaz aproximou-se e encostou-se ao carro, ao lado da loira.
- N-ada… dramas de família que me estão a chatear, só isso. – Mentiu. Naquele dia a sua mente estava fixa apenas numa pessoa: Kiseop.
- Não fiques assim. – Min Woo pousou a mão sobre o ombro dela. – Dá umas voltas, descarrega a tensão e abstrai-te.
- Quem me dera conseguir… - Suspirou.
Nesse momento, um dos técnicos da loira aproximou-se dos dois, trazendo o telemóvel dela na mão.
- Menina Kim-ssi… desculpe interromper mas o seu telemóvel não pára de tocar e receber mensagens. Talvez seja algo importante. – O homem estendeu-lhe o aparelho.
Adivinhando quem poderia ser tão irritantemente insistente, Kim recusou pegar o telemóvel.
- Obrigada, mas leve isso daqui! E desligue essa porcaria. Estou farta que coisas mortas do passado resolvam armar-se em zombies para cima de mim!
Min Woo riu e Kim olhou para ele, desconfiada.
- Desculpa Kim. Mas eu acho-te imensa piada. És engraçada.
A mente da loira resolveu dar um “clic” naquele momento e voltou a focar-se no seu trabalho. Trabalho esse que acabava de a elogiar, e estava ali a sorrir para ela.
- E então Kim… - Ele voltou a falar. – Pensaste na minha proposta de aceitar um lugar de relações públicas lá na empresa?
- Eu ainda não sei. Não me pressiones! – Kim ameaçou-se mentalmente de ainda não ter falado sobre isso com TOP. Precisava da opinião dele sobre o assunto.
Maldito Kiseop que lhe baralhava o sistema!
- Mas é que eu preciso mesmo me de alguém para preencher o lugar… Eu quero que tudo me funcione a 100%... não posso ter o luxo de me desleixar! A concorrência é feroz.
Kim permaneceu calada e esboçou um sorriso ao ouvir os argumentos dele.
- Já sei o que posso fazer para te convencer! Vem comigo hoje à empresa! Eu mostro-te o local… e como vais gostar de lá, vais aceitar a minha proposta!
- Estás muito optimista…
- Tenho razões para isso. – Min Woo passou o dedo pelo queixo da rapariga.
Kim pestanejou três vezes antes de reagir.
- Eu já te acabo com o optimismo! Entra no carro e vamos apostar uma coisa. Se conseguires vencer-me… eu vou hoje mesmo contigo conhecer a tal empresa!
- Feito! – Min Woo bateu na mão de Kim com a sua e apressou-se para dentro do veículo azul e a loira fez o mesmo com o carro vermelho.
~~
Pon desceu as escadas em direcção à garagem. Ao mesmo tempo em que ia entrar no seu carrão desportivo vermelho – não queria mais saber do velho chaço de Hyomin – Kyuhyun e Yesung desceram do Mercedes do mais novo.
- Olá Pon-chan. – Yesung cumprimentou-a.
Pon cerrou os dentes. A vontade que tinha era dar-lhe um belo murro na cara, cúmplice maldito de Kyuhyun e mentor de Chansung. Esse era outro que andava a pedi-las.
- Bom dia Yesung oppa. – Sorriu falsamente. – Bom dia Kyu.
- Vais trabalhar maknae? – O também maknae perguntou.
- Vou. Tenho de conseguir o chip para ti, não é?
- Gosto de te ver empenhada…
Pon sorriu e entrou no carro.
- Já vais ver o meu empenho Cho Kyuhyun! – Ameaçou entre dentes e arrancou.
Os dois homens entraram em casa ao mesmo tempo que Mintae chegava da cozinha com uma maçã. Kyuhyun engoliu em seco quando viu as marcas roxas no rosto da rapariga e uma ligadura sobre o seu joelho.
- O que é que foi isso Min? – Perguntou preocupado.
- Kyuhyun tu andaste a provocar o Lee Minho outra vez? – Ela perguntou zangada.
- O Minho fez-te isso? – Foi a vez de Yesung perguntar.
- Ele não. Dois amigos dele. Quando eu saí para o jardim…
- Eu vou matá-lo de uma vez por todas! – Kyuhyun explodiu, furioso.
- Tu não vais a lado nenhum Cho Kyuhyun! - A rapariga gritou. – Vais parar com essas infantilidades com ele! Chega de o provocar… eu sei que te meteste com ele num bar...
- Foi ele que veio ter comigo! – Defendeu-se.
- E tu deste-lhe bola! Não resistes...
- Tu sabes que eu não gosto de trazes desaforos para casa Mintae!
- Não arranjes problemas Kyu. Sabes que ele pode ser um grande problema para nós. Ignora-o.
- Para ele se ficar a rir e a chamar-me cobarde nas costas? Não obrigado.
- Olha, faz o que quiseres… não vale a pena discutir contigo. – Ela andou até às escadas e começou a subir.
- Espera Min! – Kyuhyun seguiu-a. – Precisas de alguma coisa? Dói muito?
- Estás preocupado Kyuhyun? – Ela riu-se, cínica. – Dispenso a tua consternação.
Mintae virou-lhe as costas e subiu as escadas rapidamente.
- Estás lixado com a Min, Kyu. – Yesung riu e sentou-se no sofá. – Ela nunca te vai perdoar… podes ir esquecendo…
- Chega! Ela está a testar-me! Está a vingar-se. Mas ela vai acabar por cair aqui. – O maknae esticou a mão.
- Será?
- Cala-te lá com isso. Vamos beber café e comer qualquer coisa. – Começou a andar em direcção à sala de jantar. - O Minho tem os dias contados. Vamos tratar das coisas!
Yesung levantou-se num pulo e seguiu-o.
~~
- Só agora Taec? Mas que raio te deu? Isto está um caos e tu desapareces ontem à noite e nunca mais dizes nada! Tens noção do que… - Nichkhun começou a acusar quando o moreno entrou na sala, mas foi interrompido pelo mesmo logo a seguir.
- Bom dia Khun. – Cumprimentou com um sorriso.
- Bom dia? Como é que tu podes estar tão descansado com o departamento a cair-nos sobre a cabeça?
- Porque esta noite foi bastante agradável. – Revelou com um sorriso que fez o colega olhá-lo com uma expressão confusa. Como é que ele podia dizer que a noite fora agradável quando a segurança da exposição falhou e uma das obras foi roubada?
- Sentes-te bem?
- Bastante bem Khun. Sabes quem é que esteve no meu apartamento ontem?
- Quem?
- A Mintae.
- Como?
- Ela estava na exposição… - Taecyeon não conseguiu terminar a frase.
- Por isso tu desapareceste… - Nichkhun abriu um sorriso malicioso. – Conta lá então o que é que fizeram os dois no teu apartamento.
- Não sejas assim Khun! – O moreno sorriu ainda mais, visivelmente interessado no assunto.
- Deixa-te de tretas comigo!
- Ela estava magoada… eu fiz-lhe uns curativos. E depois… aish! Eu não sei, mas ela mexe comigo. Eu tive de a beijar.
- E ela? Correspondeu?
- Sim.
- Vá Taec! Pára de engonhar e desembucha tudo!
- Aish! Como estava a chover, ela acabou por ficar lá a dormir.
- Uhh… já estou a ver a cena toda. – O loiro riu-se.
- Não estás a ver porque não aconteceu nada do que já estás aí a pensar, pervertido!
- Ahhh! Vais-me dizer que ela passou lá a noite e não aconteceu nada? – Khun não acreditou nas palavras do moreno. – Tu podes parecer, mas não és santo nenhum!
- É verdade! – Defendeu-se. – Eu vou fazer as coisas com calma…
- Estou incrédulo. Mas vá, continua lá a história... Onde é que ela dormiu?
- Na minha cama.
- E tu? Foste um cavalheiro e foste para o sofá?
- Não.
- Então?
- Eu dormi na minha cama.
- Aish! - Nichkhun levantou-se da sua cadeira num pulo. – Seu mentiroso do caraças! Dormiram os dois juntos e não houve nada? Engana-me.
Taecyeon sorriu abertamente e lançou um olhar ao loiro.
(continua...) Bónus: Este foi o olhar que o Taec fez ao Khun XD (eu adoro os gifs do Taec... são sempre tão funny *loves*)
Mas esclarecendo, para não vos induzir em erro (porque aquele olhar pode ter feito pensar coisas... xD mas ele estava só a gozar com o Khun!) e eu não vou pôr isso na fic para não ficar mais longo...
Não aconteceu nada entre a Mintae e o Taec. Eles estiveram na mesma cama e isso tudo. But just sleep ^^
Como o Taec disse.. vamos com calma XD
*apanha*