Playing With Fire Apresentação"You and me, can't you see
We're playing with fire
Tell me now
Do you feel this burning desire?
Don't stop, make it drop
It's taking us higher
Could it be just a dream...
Are you running away?"
Prólogo- Sendo tu uma pessoa tão importante e com tanta responsabilidade, não achas que devias ter mais segurança? – A bonita rapariga de cabelos loiros perguntou ao homem engravatado, enquanto ele abria a porta do apartamento.
- Assim pelo menos não dou nas vistas… E ninguém sabe que eu guardo as chaves dos cofres comigo… - Ele respondeu tranquilamente.
- Eu sei. – Ela disse, sorrindo.
- Mas tu és de confiança… - O homem aproximou-se dela, depositando um beijo nos lábios avermelhados.
- Claro que sim… sabes que podes confiar em mim. – Ela colocou as mãos sobre os ombros dele, aproximando-se mais para aprofundar o beijo.
O homem, cuja idade rondava já quase os quarenta anos, enlaçou as mãos na cintura da jovem e arrastou-a até ao sofá. Quando começava já a abrir os primeiros botões da camisa, um grito chocado interrompeu-o.
- Oh meu Deus!
Os dois olharam na direcção onde a empregada doméstica do homem estava.
- Peço desculpa senhor! – A rapariga apressou-se a pedir. – Eu… não sabia que estava acompanhado.
O homem saiu de cima da rapariga e os dois recompuseram-se.
- O que estás ainda aqui a fazer tão tarde? – Ele perguntou.
- Estava à sua espera… Pensei que pudesse precisar de alguma coisa… - Ela disse, tentado parecer prestável.
- Mas eu não preciso de nada… Podes ir embora. – Ele disse, um pouco aborrecido.
- Certo…
- Espera! – A rapariga loira manifestou-se. – Amor, por acaso estava mesmo a apetecer-me algo…
-O quê? – Ele perguntou.
- Será que não podes pedir à tua empregada que ela nos traga champanhe? – A loira pediu, fazendo uma expressão fofa, à qual ele não resistiu.
- Champanhe a esta hora? – Riu. – Tudo o que quiseres minha querida.
- Então manda-a trazer. – Ela disse, entusiasmada.
- Miya… traz uma garrafa de champanhe e taças. – Ordenou à rapariga.
- É para já. – A rapariga morena assentiu e saiu para a cozinha.
Minutos depois a jovem retornou à sala com uma bandeja na mão. Nela, duas taças e uma garrafa de champanhe francês, caríssimo.
- Posso servir, senhor? – Perguntou.
- Eu sirvo. – A rapariga loira levantou-se e dirigiu-se à empregada. Pegou na garrafa e encheu os dois copos. Estendeu um ao homem e ficou com o outro. – Um brinde? – Propôs.
- E vamos brindar a quê?
- A ti. O grande director geral do maior banco de Seul. – Ela sorriu.
- E a ti. – Ele completou. – A mulher mais bonita, não só de Seul, mas de todo o mundo!
As tuas taças de vidro chocaram, provocando um tilintar. Os dois levaram as taças à boca, sorvendo um pouco do líquido espumante.
- E mais uma coisa amor… - A loira começou. – Ao facto de seres tão estúpido ao ponto de teres as chaves dos cofres contigo. – A expressão da loira alterou-se.
O homem sentiu uma pontada no peito e uma falta de ar repentina, deixando-se cair no sofá.
- E também ao facto de seres tão vulnerável aos encantos da nossa Kim. – A suposta empregada aproximou-se dos dois, colocando-se ao lado da loira, também com uma taça de champanhe na mão.
Kim estendeu a mão até ao bolso do casaco do homem e de lá tirou o molhe de chaves.
- Obrigado por facilitares o nosso trabalho. – Agradeceu ao homem cada vez mais pálido que se contorcia no sofá.
- Vamos brindar a ele? – Miya propôs.
Kim assentiu e as duas selaram um brinde.
- Não… pode… ser… - O homem disse com esforço antes de perder o resto das forças e o seu coração parar.
Kim entregou as chaves à morena.
- Eu trato das coisas aqui. Leva as chaves a elas…
- Até já. – Miya disse antes de sair do apartamento.
Ao sair do prédio, apressou-se a entrar no carro preto ali parado.
- Annyeong hasseyo Min.
- Olá Miya. – Cumprimentou a morena, que rapidamente pisou o acelerador. – Então, o que é que tens para mim?
- Hum… um molhe de chaves dos cofres do banco… Interessa-te? – Miya disse divertida, mostrando-lhe as chaves.
- Talvez…
- Talvez? Se não quiseres eu vou dar a alguém que as queira… - A de cabelos encaracolados respondeu a rir.
Mintae rapidamente pegou as chaves da mão de Miya.
- Óptimo trabalho Miya-chan. – Congratulou-a enquanto estacionava o carro ao lado de um outro, vermelho desportivo.
- Sempre pontuais, unnies. – Uma rapariga que saiu do carro vermelho disse.
- Para ti Pon-chan. – Mintae atirou-lhe o molhe de chaves.
- Thanks. Vemo-nos lá dentro. – A mais nova apressou-se a correr para o outro lado da rua, onde poderia apanhar as traseiras do banco e as escadas de emergência que a levariam ao telhado do prédio.
Mintae passou as chaves do seu carro à outra morena e tomou o mesmo caminho que a maknae.
Quando chegou ao telhado já tinha algumas das telhas fora do lugar, o que lhe permitia entrar para o sótão do banco.
- Para o sucesso desta missão, é bom que não exista aqui nenhuma aranha nojenta! – A mais velha disse, afastando algumas teias.
- Eu tiro-te já daqui. – A maknae riu, enquanto, com a ajuda de um laser, cortava as tábuas de madeira de maneira a que as duas pudessem descer para o interior do banco.
Mintae foi a primeira a descer. Já sabia perfeitamente para onde se devia dirigir para chegar ao alarme e ao sistema de vigilância. Moveu-se com agilidade pelos corredores até chegar à sala da vigilância, era por aí que tinha de começar para que Pon pudesse descer e entrar no cofre.
Abriu a porta devagar, sem fazer qualquer barulho. Os dois guardas estudavam atentamente as imagens que os vários monitores mostravam. Ela levou as mãos as bolsos traseiros das calças e esperou.
Quando os monitores mostraram a sala de vigilância, os homens viram alguém atrás deles. Viraram-se com rapidez e assim que ficaram de frente para a morena, esta apertou os gatilhos da espécie de pistola que já segurava em ambas as mãos, libertando uma espécie de setas que atingiram ambos os homens no pescoço. A partir daí o corpo deles paralisou e não conseguiram fazer mais nada senão olhá-la com uma expressão de pânico. Mintae riu.
- Como eu sou boazinha, vou deixar-vos dormir. – Começou, enquanto tirava um lenço húmido de dentro de um saquinho de plástico selado.
Assim que aproximou o lenço, embebido em éter, do nariz do primeiro homem ele perdeu os sentidos imediatamente. Fez o mesmo com o outro e depois tirou uma pequena cassete da mochila que tinha às costas. Colocou-a a passar. Eram imagens do banco completamente vazio. Assim, poderiam andar por lá à vontade sem que fossem detectadas.
Saiu da sala. A próxima etapa seria o alarme dos cofres. Mas também não seria difícil desactivá-los graças ao aparelho de desactivação sofisticado que o chefe lhes tinha dado. Um brinquedo novo, tecnologia de ponta vinda de Israel, país que tem sempre os melhores apetrechos por causa dos conflitos sempre eminentes no seu território.
Em apenas 2 minutos, as estruturas de alarme sofisticadas do banco estavam e baixo e Pon, do outro lado do corredor, poderia começar a abrir os cofres com as chaves que Kim e Miya tinham conseguido.
A maknae conseguiu então abrir a porta blindada e entrar na galeria enorme. Ficou perante um corredor comprido cheio de vários cofres de menor dimensão.
Tirou do bolso um papel onde tinha várias combinações de letras e números.
“K-1698 > 963541” Procurou o cofre
“K-1698” e quando o encontrou marcou a senha
“963541” para o abrir. Um pequeno estalido deu-lhe a confirmação da porta aberta.
Pon estendeu a sua mão para chegar aos maços de dinheiro. Retirou alguns, até ver que tinha a quantia que precisava dentro da mochila. Fechou de volta a porta o cofre.
Olhando a galeria, os seus olhos foram de encontro a uma vitrina onde estavam expostas barras de ouro. Não resistiu em levar algumas.
Finalmente ficou satisfeita com a quantidade de dinheiro e ouro que já tinha na mochila. Saiu da galeria, encontrando Mintae à sua espera, encostada à porta blindada. A unnie ajudou-a a arrastar de volta a pesada estrutura de ferro. Pon rodou a chave, vendo a combinação de números a passar trancar novamente a porta.
- Vai andando enquanto eu activo os alarmes.
- E a cassete? – A maknae perguntou.
- Essa pode ficar.
Mintae correu para o sítio do alarme enquanto Pon subiu ao sótão com o auxilio de uma corda. Minutos depois a mais velha subia também. Colocaram as tábuas no lugar, assim como as telhas quando já se encontravam no cimo do telhado.
Pon foi a primeira a chegar ao carro, onde também já Kim se encontrava com Miya.
- Queres ficar com uma recordação do teu adorado director geral do banco? – Disse, atirando as chaves à loira.
- Que nojo! – A loira atirou as chaves para uma sarjeta ali próxima. – A Mintae que se despache que eu quero ir para casa tomar banho. E para a próxima arranjem-me um gajo bom senão não há Kim a seduzir ninguém! – Queixou-se.
- Foi por uma boa causa Kim… - Finalmente a rapariga que faltava juntou-se às outras, enquanto retirava as películas transparentes que evitavam que as suas impressões digitais fossem reconhecidas.
- Por causa do teu bom trabalho, eu até te trouxe uma recompensa Kim. – Pon anunciou, enquanto abria a mochila. – Achas que isto compensa o facto de teres tido de andar com o bancário? – Mostrou-lhe uma das barras de ouro.
Kim arregalou os olhos. - OMO! Claro que compensa!
Pon olhou para Mintae e Miya invejando Kim.
- Não é preciso ficarem com inveja… Eu trouxe para vocês também. – Tirou mais duas barras douradas, entregando cada uma a uma das suas unnies.
- Nós temos a melhor maknae do mundo. – Miya abraçou a mais nova. Kim e Mintae concordaram.
- Vá, chega de me dar graxa! – Pon afastou-se. – Vamos lá embora daqui.
Kim seguiu a maknae e entraram no carro vermelho, enquanto que Miya e Mintae entraram no preto.
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O rapaz aproveitava os últimos momentos de sono quando sentiu a cama afundar de ambos dos lados. Abriu os olhos com esforço, encarando quatro raparigas à sua volta.
- Mas o que… - Tentou perguntar, mas foi interrompido pelos gritos e pelas quatro a pular para cima do seu corpo.
- Parabéns oppa!!! – Miya foi a primeira a felicitá-lo quando se afastaram para ele conseguir respirar.
- Happy birthday evil leader! – Pon felicitou também, abraçando-o.
- Parabéns Kyu-love! – Kim atirou-se para cima do rapaz novamente, distribuindo beijinhos pelo seu pescoço, fazendo-o arrepiar-se. – Tu és como o vinho… quanto mais velho, melhor. – Piscou-lhe o olho.
- Parabéns Kyu-Kyu. – Finalizou Mintae, dando-lhe dois beijinhos ao canto da boca.
- Obrigado meninas. – Ele agradeceu.
- Nee Kyu… - Kim começou enquanto Miya e Pon saiam do quarto para buscar qualquer coisa. – Como tu és um chefinho muito querido, nós preparámos uns presentinhos para ti.
As duas voltaram a entrar com uma pasta que colocaram sobre o colo do mais velho.
- O que é isto? – Ele perguntou.
Pon e Miya abriram a pasta, mostrando uma quantia avultada de dinheiro.
- Não é muito, mas dá para umas férias… - Pon explicou.
Kyuhyun tirou alguns maços da pasta, começando a analisar o dinheiro.
- Onde é que…
- Espera! Ainda falta uma coisa! – Kim interrompeu-o. – Levanta-te e vem aqui à janela.
Kyuhyun fez o que a loira pediu e aproximou-se dela e de Mintae.
A morena colocou-lhe a chave de um carro em frente aos olhos e afastou a cortina. Os olhos do rapaz foram de encontro a um Mercedes SLR cinzento, um dos mais carros mais caros, cotado em 483 000 euros, o 4º mais caro do mundo, estacionado lá em baixo.
- Espero que gostes… - A morena disse, pousando-lhe a chave na mão.
- Como é que… - Ele começou a perguntar, mas, mais uma vez, foi interrompido.
- Quando vires as notícias na televisão descobres. – Pon disse a rir, sendo que as outras a acompanharam de seguida.
(continua...) ____________
Este ficou enorme XD
Um aviso: Já que este é o prólogo, o próximo não lhe dá continuidade. As cenas do próximo já são de alguns meses depois ^^
Well, I hope you like it ^^