[SuJu & SNSD] Perfect Enemy

Pronto, a Pon já vai começar as investigações... já não posso dar mais spoilers antes que vocês descubram tudo xD

Com as pistas que já deste, acho que consigo descobrir *apanha* Ou não...
Esta fic é melhor que o CSI! 8D
Vou armar-me em Horatio para ver se descobro isto tudo *indo buscar os óculos de sol*

ai opah, isto é demais,eu deliro com isto. o kyuhyuné tão horrivel e cabrão, mas eu até gosto *sente-se malefica*
Ai que o pessoal ta todo lixado, eu nao queria ter uma visita do kyuhyun :/
Continua rapariga que isto é demais *-*
Ai Pon a frase da tua assinatura faz-me pensar tanto no chan como um pokemon xD

kim escreveu:

Ai Pon a frase da tua assinatura faz-me pensar tanto no chan como um pokemon xD

WTF? XD

"Vai Chan, escolho-te a ti" *atirando uma pokébola de plástico e saindo o Chan lá de dentro a gritar "CHANSUUUUNG" e a mandar aqueles raios à Pikachu*

AHUHSHSAUH que ataque de riso que me deu agora xD *momento deprimente*

A frase é da música que eles fizeram para as fãs, "Thank You (this is for my hottest)" *-*
Não tem nada a ver com Pokemons XD

epa eu sei e podes-me dizer o que quiseres mas eu lembrei-me disso e agora não me sai da cabeça. imagino a cena tal como disseste xD só falta ele a comunicar "chan-chan. chansuuung! Chansung-sung chan?" xD
mas olha que eu não me importava nada de atirar uma pokebola e sair de lá um chansung ou outro k-poper qualquer *-* era ver-me a correr com uma data delas no colo xD

OMG estou a imaginá-lo a falar assim! XDDD *ataque de riso*
Nem tu nem eu
Vejam bem onde os comentários à fanfic da Marta-chan já vieram parar xD

Bem, eu fico feliz que vocês estejam a gostar da fic e do Kyuhyun maldoso... ele não presta mesmo, mas é impossível não gostar dele *-*
Interrompendo a conversa dos pokemons para mais um capítulo xD
Quando é para escrever maldades eu fico tão inspirada que as coisas saem assim depressa


13.

- O menino tem de saber, mais cedo ou mais tarde, de uma maneira ou de outra ele tem de saber antes que… aconteça alguma coisa… - As mãos da velha senhora tremiam enquanto tentava começar a escrever alguma coisa na folha de papel que tinha à frente. – Se não fosse pelo Dongwa eu já tinha dito tudo… espero que não seja tarde demais…

~~

- Já vais? – Seohyun perguntou ao sentir Kyuhyun levantar-se.

- Tenho de ir. Vou ter com o Sungmin e acabar com isto hoje Seo. – Ele explicou enquanto se vestia.

- Estou tão nervosa com isto… - A rapariga cobriu-se com o lençol de cetim vermelho. – E se corre alguma coisa mal?

- Não vai correr. Confia em mim. – Kyuhyun debruçou-se sobre a cama e beijou os lábios rosados da amante. – Não te atrases, temos os segundos contados.

O rapaz pegou nas suas coisas e saiu. Marcou um número conhecido e aguardou.

- Yesung? Conseguiste tratar de tudo?

- Claro que consegui.

- E tens a certeza que eles vão usar o carro hoje?

- Kyuhyun, eu passei estes últimos tempos atrás do Jungsoo e do Ryeowook. Sei perfeitamente o que…

- Ok, ok! Certo. Mas tens a noção que tem tudo de parecer um acidente e…

- Não te preocupes Kyu, eu sei o que faço. E eles já não te vão chatear mais.

- Obrigado Yesung. Depois acerta o resto do pagamento com o ZhouMi. Ele está a par de tudo.

- Tudo bem.

- Tchau.

- Adeus. – Yesung desligou o aparelho e voltou a guardá-lo no bolso das calças. Acabou de juntar as ferramentas que tinha usado para desligar os cabos dos travões do carro de Leeteuk e guardou tudo no porta bagagens do seu carro. Entrou na viatura e deixou-se ficar à espera que os dois chegassem e entrassem no BMW branco do mais velho.

~~

- Menino Sungmin… posso falar consigo por um instante?

Sungmin levantou os olhos do livro que estava a ler e encarou a empregada envergonhada.

- Claro Yoobin. Venha até aqui e sente-se. – O jovem indicou o lugar livre ao seu lado no sofá. – O que foi?

- Menino… eu nem sei como começar… como é que eu hei-de lhe contar isto? – Suspirou.

- Comece pelo início. – Sungmin riu.

- É uma coisa muito séria… que o menino já devia ter sabido há muito tempo.

- Pare de rodeios e diga de vez, está a deixar-me curioso.

- É sobre o seu pai… a sua mãe… o seu irmão… sobre a família toda. A verdade que nunca lhe contaram…

- O quê? Irmão? Eu não tenho irmãos Yoobin… que história é essa?

- Tudo começou no tempo do seu avô… ele tinha um amigo com quem fazia e partilhava tudo. Os dois gostavam das mesmas coisas, tinham os mesmos passatempos, tudo. Encontraram duas namoradas encantadoras e casaram no mesmo dia. Tiveram filhos. E esses filhos, assim como os pais, sempre foram os melhores amigos desde bebés.

- Yoobin, isto não está a fazer sentido nenhum. Devia ir contar histórias dessas ao Soomin, não a mim. – Sungmin queixou-se, perplexo com a história que a empregava contava.

- Oiça tudo!

Kyuhyun não podia acreditar no que estava a ouvir. A velha tinha tido coragem para contar tudo. Praguejou baixinho enquanto pensava no que fazer a seguir. o tapete deu-lhe uma ideia. Ia doer um bocadinho, mas era por uma boa causa.

- O seu pai e o Cho Shinhyun eram os melhores amigos até… - Yoobin recomeçou a falar, mas um enorme estrondo vindo do corredor interrompeu-a.

- Ahhhhhh!

Sungmin levantou-se a correr e assustou-se ao ver Kyuhyun no chão, rodeado de vidros e com o braço cheio de sangue.

- Kyu! O que aconteceu? – Sungmin abaixou-se e ajudou o mais novo a levantar-se.

- Eu tropecei e esbarrei contra a mesa e olha… o resultado está à vista.

Sungmin reparou no tapete dobrado e na jarra das flores partida mas estava mais preocupado com o ferimento do outro.

- Não é muito fundo… eu faço-te um curativo, vem.

- Menino Sungmin… quando é que podemos acabar a nossa conversa? – A empregada perguntou, ao vê-los afastarem-se.

- Yoobin, as suas histórias vão fazer mais sucesso com o Soomin. Eu agora não posso, o Kyu está magoado. E trate dessa confusão.

A empregada suspirou, derrotada.

~~

- Que história era essa que a empregada estava a dizer? – Kyuhyun perguntou enquanto esperava que Sungmin voltasse com o material para fazer o curativo.

- Acho que ela está a caducar. – Sungmin riu. – Pôs-se a contar historiazinhas para adormecer sobre o meu avô e o meu pai… até inventou que eu tinha um irmão. Acho que ela às vezes ainda pensa que eu sou uma criança. – O mais velho voltou com a caixa de primeiros socorros.

- Ela acha que tu acreditas nessas baboseiras? – Kyuhyun riu também.

- Parece que sim. – Sungmin embebeu um pedaço de algodão em desinfectante e limpou o corte do mais novo.

- Aish… isso arde! – Ele queixou-se.

- Não sejas criança Kyuhyun.

Sungmin acabou o curativo e beijou os lábios entreabertos dele.

- Porque é que chegaste tão tarde? – Perguntou.

- Estive a resolver umas coisas…

- Ohhh Kyu… eu ando a escravizar-te tanto… mas agora que estou melhor, vou voltar logo à empresa.

- A sério? Isso é óptimo Min. Eu vou-me sentir tão mais tranquilo. Presidir aquela coisa não é nada fácil…

- Eu sei que não…

Os dois conversaram por mais algum tempo até Kyuhyun fingir adormecer e esperar que Sungmin caísse mesmo no sono.

Antes que isso realmente acontecesse, o mais velho ficou por algum tempo a pensar na conversa da empregada. Um irmão? Poderia ser possível? É certo que ele sabia que o pai sempre escondeu segredos. Um deles, sobre a morte da sua mãe. É… essa história estava muito mal contada… E depois aquele melhor amigo do pai de quem ele nunca tinha ouvido falar… como era mesmo o nome dele? Shin…qualquer coisa… Shinhyun! Era isso! Choi Shinhyun, seria? Ou Cho Shinhyun… Cho… Sungmin engoliu em seco.

Quando teve a certeza que ele já estava a dormir, Kyuhyun levantou-se devagar para não fazer barulho e retirou da pasta um pequeno frasco cheio de um líquido transparente e uma seringa.

Com a ajuda da agulha, colocou uma pequena quantidade do líquido na seringa e aproximou-se da cama. Destapou um dos braços de Sungmin e, com cuidado, espetou o fino pedaço de metal na sua pele. Esperou até a respiração dele ir abrandando de ritmo e voltou a tapá-lo.

Aproximou-se da pasta e desta vez tirou um par de luvas de látex, uma nova seringa que ainda não tinha sido usada, e uma cápsula com o tal líquido cor de âmbar. Por fim, duas gardénias brancas.

- Bons sonhos Minnie-baby. – Sussurrou, beijando a testa do ser adormecido. Apressou-se a sair do quarto.

~~

- Sempre foi contra os meus princípios fazer mal a idosos… mas você é que me obrigou… quem mandou ser coscuvilheira e andar a contar histórias ao Sungmin? – A voz que assumia um falso tom triste quebrou o silencio do quarto. – Eu podia até desculpar, já que você está velha e está a ficar caduca… - Fez uma pausa, observando a mulher imóvel. – Mas não vou fazer isso! – Disse mais alto. – Porque não quero… - E explodiu numa gargalhada enquanto se aproximava mais dela.

Yoobin acordou atordoada. Parecia que estava alguém a rir no seu quarto. Mas isso era impossível, ali só dormia ela… Resolveu virar-se e acendeu o candeeiro. Os seus olhos encheram-se de terror quando a luz da lâmpada iluminou a figura parada ao seu lado.

Kyuhyun acenou divertido e cravou-lhe uma seringa no braço esquerdo.

- Vá contar as suas histórias para o inferno! – Foi a última coisa que a mulher ouviu antes de sentir o corpo adormecer e perder a noção de tudo.

De repente alguém bateu à porta do quarto e a abriu devagar.

- Timing perfeito meu amor. – Kyuhyun sorriu à pessoa que entrava com cuidado.

~~

- Porra, a velha é mais pesada do que eu pensei! – O rapaz queixou-se enquanto levantava o corpo para o colocar no porta bagagens.

- Cuidado! – A rapariga pediu.

- Para quê? Ela já está morta, não vai sentir nada. – Ele riu.

- Pelo menos mostra algum respeito Kyuhyun, não é assim que se trata uma senhora!

Kyuhyun acabou de guardar o corpo no carro e puxou o braço de Seohyun com força, fazendo-a embater contra o seu peito.

- Preferes que eu te trate assim, senhora? – Perguntou antes de beijar os lábios dela com avidez.

- Ah! – Seohyun gemeu. – Pára Kyu. Vai lá buscar o bebé de uma vez, isto é arriscado! – Ela tentou soltar-se dos braços dele.

Kyuhyun obedeceu, correndo até casa. Minutos depois, voltou com a criança nos braços e entregou-a à rapariga, que rapidamente ligou a ignição e saiu do perímetro da mansão dos Lee.

(continua...)

Yesung do lado do mal *loves*
E o Kyu além de sádico também é masoquista. Não sei se ficou bem claro, mas ele atirou-se contra a mesa para se magoar de propósito xD

Eu percebi logo isso de ele se atirar para cima da mesa xD
Ele é mesmo maléfico pá O.o
Eu bem disse que a Yoobin ia parar de baixo da terra mais cedo que esperava...
E agora o Yesung também está a ajudar o Kyu, ainda para mais para matar o Teukie e o Wookie
Isto sã uma cambada de psicopatas!
Ai! E agora a Seo levou o Soomin :O Nem quero pensar como o Minnie vai ficar quando acordar...
Cá para mim o Kyu vai pedir um resgate pelo bébé para ficar rico Ou então não... O.o'
Enfim, tenho de esperar para saber né? D:

Continua rápido Marta-chan! Estou tão curiosa!!

OMG amei Kyu!!! *abana*
Eu sei que é suposto ele ser o mau da fita mas o Kyu mau arrebenta com tudo XD fica tão sexy *abana novamente*
Ele matou velhinha?! Como pôde?!
Coitado do Minnie:(
Ya Cho também amei ver o Yesung do lado dos maus
Estou aflita para ver o que o kyu vai ganhar com isto!!
Amei Cho !!!
continua please *.*

ai meu deus do ceu que morre tudo!! :O
tadinho do leeteuk e do wookie! Por favor não entrem no carro! :O
Fogo, o Kyu é mesmo cabrão e nojento! E é tão sexy... Como é que é possivel amar e odiar tanto aquela coisa ao mesmo tempo?!
Soomin! TAdinho do Sung! Olha se o Kyu não morre no final eu mato-te! E o Sungmin, fogo, ele já se tinha apaixonado pelo meio irmão e ele é esta merda... como é que ele vai ficar quando souber onde se meteu? Tudo por causa do raio do pai! -.- ai estou tão ansiosa pela continuação!
Posta mais pleaaaase *-*

PonHyunMin escreveu:

Eu bem disse que a Yoobin ia parar de baixo da terra mais cedo que esperava...

Ou na mala do carro xD
Opa o Minnie è todo atencioso com o Kyu e fez-lhe um curativo e tudo e aqule morcão só lhe estraga a vida
Ele não teve tempo de recuperar como deve ser da morte da Sunny e aquele abrenuncio do Kyu raptou-lhe o filho.. ...
Só ao estouro
O Teukie e o Wookie vão morrer ? Tadinhos
Quem devia ir para o inferno eras tu Kyu *e certamente vais *
Continua sim ?^^ eu quero ver o Teukie e o Wookie a morrerem *apanha*

Thanks girls *-*
Coitadinho do Kyuhyun, vocês devem estar todas a rogar-lhe grandes pragas xD
A Yoobin já foi desta para melhor, e mais seguirão o mesmo caminho...
Epá, eu adoro escrever o Kyu a ser tão maquiavélico... mas tenho de ter cuidado, a kim já me ameaçou *esconde-se*
O final ainda está em aberto... eu tou em dúvida entre dois... *pensa*
Mais um capítulo. Este pode ser o penúltimo, depende de como as coisas evoluírem ^^

14.

Sungmin abriu os olhos preguiçosamente. Com cuidado para não acordar o outro, desenlaçou a mão do seu braço e beijou a sua face antes de se levantar.
Eram quase 7 horas e ele sabia bem que Soomin devia estar prestes a acordar para comer, como era seu costume. E Sungmin gostava de ser ele a ver o filho despertar e preparar-lhe o leite.

Arrastou-se pelo corredor, bocejando, até ao quarto do bebé. Abriu a porta devagar e aproximou-se do berço.

Sentiu o coração parar de bater no momento em que se debruçou para pegar no filho e no seu lugar viu uma flor branca, exactamente igual às que tinham sido encontradas junto aos cadáveres do pai e de Sunny.

~~

- KYUHYUN-AHHHHHHHHHHHHH!

Kyuhyun deu um pulo da cama quando ouviu o grito desesperado de Sungmin. Correu até ao quarto de Soomin e viu Sungmin ajoelhado no chão. As mãos trémulas escondiam o rosto choroso.

- O que foi…Min? – Kyuhyun pôs a sua melhor cara de surpresa. Correu até ao mais velho. – O que foi?

- Levaram o meu filho Kyu. – Ele disse desesperado, fitando-o. – O Soomin… desapareceu. O meu filho Kyuhyun! – Sungmin agarrou-se com força ao corpo dele.

Kyuhyun abraçou Sungmin e ajudou-o a levantar-se. Encarou o berço.

- Uma gardénia branca… - Disse baixo.

- É a mesma pessoa que… matou a Sunny e o meu pai. Agora quer o meu filho. Eu quero o Soomin Kyu!

- Como é que entrou alguém aqui? – Kyuhyun perguntou mais para si do que propriamente para o arrasado Sungmin.

De repente, o mais velho soltou-se dos seus braços e correu para fora do quarto, chamando o nome da criança. Kyuhyun correu atrás dele.

Todo o alarido dos gritos do patrão chamou a atenção aos empregados da casa, que saíram da cozinha para ver o que se passava.

- Menino Sungmin… o que está a acontecer? – Dongwa perguntou, ao vê-lo descer as escadas com velocidade a chamar pelo bebé.

- Alguém levou o meu filho! Alguém entrou aqui e levou o meu filho! O Soomin desapareceu! – Ele explicou ao mordomo.

- Tem a certeza menino?

- Tenho! E está uma flor no berço dele. Alguém raptou o meu filho!

- Oh meu Deus! – Dongwa exclamou. Sabia perfeitamente o que a flor significava.

- Vocês! – A voz de Kyuhyun chamou a atenção das restantes empregadas, que assumiam uma expressão de choque. – Façam uma busca pela casa, pelo jardim! – Ordenou. – E onde é que está a Yoobin?

- Não sei senhor. Ela ainda não apareceu hoje. – O mordomo respondeu enquanto as empregadas saíam para procurar.

- Vai chamá-la Dongwa. Toda a ajuda é preciosa.

- Certo. – Dongwa apressou-se até ao quarto da empregada.

- Sungmin… não vai acontecer nada ao mini Min… nós vamos encontrá-lo. – Kyuhyun abraçou o mais velho com força.

~~

Após bater várias vezes e não obter qualquer resposta, Dongwa resolveu abrir a porta e entrar.

- Yoobin…?

Foi-se aproximando devagar mas a mulher não estava em lado nenhum. Quando olhou para a cama desfeita, sentiu um nó formar-se na garganta.

- Não é possível…

~~
- Menino Sungmin… acho que é melhor vir ver uma coisa. – O mordomo disse quando voltou à sala.

Sungmin e Kyuhyun seguiram-no até ao quarto da empregada. Dongwa indicou-lhes a cama dela, sobre a qual repousava uma gardénia branca, igualzinha à do berço de Soomin.

- Será que… será que foi a Yoobin que levou o Minnie? – Kyuhyun lançou a suspeita.

- Dongwa. Chama a polícia. Agora! – Sungmin ordenou.

~~

Kyuhyun olhou novamente ao relógio. 07:28h. Mais alguns segundos e…

- Desculpa Min, eu tenho de atender isto, é da empresa, pode ser importante. – Disse, pegando no telemóvel que começara a tocar naquele momento.
Sungmin deixou-se ficar imóvel, os olhos tristes fitando do vazio.

- Kim Woon-ah… a ligar tão cedo… aconteceu alguma coisa? – Perguntou ao encostar o aparelho ao ouvido.

- Cínico como sempre Kyuhyun. – Yesung riu. – Bem, receio não ter boas notícias… - Fez uma pausa, criando suspense. – Mas sim, óptimas notícias. A esta hora Park Jungsoo e Kim Ryeowook já estão a fazer companhia ao Soomin e à gaja do Sungmin.

- Oh, a sério? Como é que isso aconteceu? – Kyuhyun perguntou, disfarçando a vontade de rir.

- Queres mesmo que eu te explique? Deves saber isso melhor do que eu. – O mais velho gargalhou. – Seu maquiavélico do diabo!

- Obrigado. Eu vou para aí o mais rápido que puder.

- E não te esqueças de trazer o meu bónus. – Yesung ainda disse antes de desligar.

Kyuhyun atirou o telemóvel para o sofá.

- Min… receio que as más notícias não acabaram ainda.

Sungmin suspirou cansado. O que é que faltava acontecer?

- O Leeteuk e o Ryeowook tiveram um acidente de carro… que infelizmente foi fatal.

O mais velho sentiu os olhos inundarem novamente. Baixou o rosto. Gostava do Teukie e do Wookie. Eram bons colegas e até os considerava amigos. Porquê também eles?

- Min, eu tenho de ir à empresa, aquilo está um caos. Eu prometo que não demoro nada. O Dongwa fica contigo. A polícia não deve demorar… Volto já, ok meu amor?

Sungmin assentiu com a cabeça e recebeu um beijo na testa.

Minutos após ter subido, Kyuhyun voltou a descer, já vestido e com uma pasta na mão. Ajoelhou-se na frente do mais velho e pegou-lhe nas mãos.

- Vais ver que vai ficar tudo bem Min… - Aproximou-se dos lábios e beijou-os cuidadosa e suavemente, desfrutando do seu sabor pela última vez. – Saranghae. – Sussurrou-lhe ao ouvido.

Dongwa pousou a mão no ombro do patrão, dando-lhe algum conforto quando Kyuhyun desapareceu pela porta.

~~

Kyuhyun mordeu o lábio inferior enquanto fechava a porta principal da mansão atrás de si. Desceu as escadas vitorioso e finalmente pôde deixar o seu melhor sorriso maldoso lhe adornar os lábios.

Entrou no Audi R8 estacionado ali em frente e suspirou aliviado. Pisou o acelerador com força, fazendo os pneus derraparem contra o solo.

~~

- Eu ás vezes acho que ele não é humano… a sério, de onde é que vem aquela frieza e aquela maldade toda? – O rapaz comentou, brincando com um peluche do bebé.

- Oh, mas ele também é querido… - Seohyun defendeu.

- Tu não sentes medo dele ás vezes?

- O que é que ele quereria fazer contra mim? Não sou uma ameaça. Até o ajudo…

Os dois calaram-se quando ouviram a porta abrir. Logo Kyuhyun apareceu.

- Bom dia caros cúmplices. – Cumprimentou a sorrir. Apertou a mão a Yesung e beijou Seohyun.

- Estás animado…

- E não era para estar? Acabei com todos os que se atravessaram no meu caminho, tenho o Soomin na minha posse, dinheiro na conta e o ZhouMi na presidência da empresa.

- Isso deixa-me curioso… como é que conseguiste passar a empresa para o nome do Mi? Que eu saiba, tu só estavas a presidir durante a ausência do Sungmin… ainda estava tudo no nome dele, ou não?

- Caro Yesung… tu achas que eu ando a brincar com isto? A empresa estava no nome do Sungmin, sim. Eu só tinha o cargo. Por isso mesmo, o Min tinha de continuar a assinar papelada, mesmo estando ausente. E para quê perder tempo a ler tanto documento? Ele assinava o que eu pedia e pronto. Nada mais simples do que isso. – Kyuhyun sorriu.

- Não pergunto mais nada. – Yesung disse.

- Acho bem, não temos tempo a perder. Seo, já tens tudo pronto?

- Sim. As malas estão feitas… prontas a levar.

- Então vai buscar o Soomin. – A rapariga obedeceu, indo ao quarto para buscar o bebé. - Vamos lá conhecer a nova casa que Kim Jongwoon preparou para nós.

Os dois homens levantaram-se também, Kyuhyun pousou um braço sobre o ombro de Yesung e estendeu-lhe um maço de notas. – O teu bónus. A tua ajuda foi preciosa.

Os dois carregaram as malas até aos carros, com Seohyun com o bebé ao colo atrás.

~~

- Para nossa sorte até o Soomin está a colaborar. Ainda não deu trabalho nenhum, só acordou mais cedo para comer mas voltou logo a cair no sono. – A rapariga comentou.

- Ele é um amor de criança.

- Gosto de te ouvir falar assim. Já decidiste o que fazer com ele? – Ela sentiu-se relutante em perguntar, tinha algum medo da resposta que poderia obter.

- Se fosse aqui há uns tempos, eu responderia prontamente que lhe iria dar um fim… mesmo à frente dos olhos do Sungmin…

Seohyun engoliu em seco, tentando não imaginar.

- Mas agora… - Ele continuou. – Aish! Ele até que é fofo… Não sei…

- Porque é que não ficamos com ele? – A rapariga propôs com os olhos a brilhar.

- Seo… nós não temos estrutura para cuidar de uma criança. Vamos ter de andar de um lado para o outro e…

- Pensa nisso, ok? É teu sobrinho… família. Sim? – Seohyun aproximou-se mais e fez as suas mãos deslizarem pelo peito dele.

- Eu prometo que vou pensar. – Kyuhyun puxou-a mais para si.

- Pensa com carinho…

Foi só Seohyun acabar de falar para sentir as suas costas embaterem contra a parede e o corpo de Kyuhyun prensá-la contra a superfície dura. Levantou as pernas ficando sustentada na cintura do rapaz.

~~

Sungmin começava a ficar cada vez mais desesperado sem o regresso de Kyuhyun. Precisava dele ali.

- Então até agora a principal suspeita é a empregada? Vocês acham mesmo que foi ela que levou a criança, e que também poderá estar por detrás da morte do seu pai e da sua esposa? Ahm… senhor…? Senhor Lee? Está a ouvir-me? – O polícia tomava notas num bloco.

- Ahm? Sim, é isso… Não sei! – Sungmin suspirou cansado. Estava farto daquilo. Não aguentava mais.

Quando parecia que a situação não podia tornar-se pior, Kangin entrou furioso na sala.

- Lee Sungmin! Vais-me explicar agora porque raios é que passaste a empresa para um tal de ZhouMi! Quem é aquela pessoa? Enlouqueceste de vez?! – Não agrediu Sungmin porque um polícia o deteve.

No mesmo minuto em que ia abrir a boca para questionar Kangin sobre o que ele tinha tido, duas empregadas entram na sala, a gritar, aflitas.

- Por favor! Liguem a televisão! As notícias! – Disse uma.

- Senhor Sungmin, tem de ver! – Acrescentou a outra, mais aterrorizada do que a primeira.

Um dos investigadores ligou a televisão e todos viram, em grande plano, a foto de Kyuhyun no canal das notícias.

“De acordo com a polícia chinesa, ele foi o responsável pelo assassinato de três homens e ainda foi acusado dos crimes de fraude e desvio de quantias avultadas dinheiro. Fugiu da prisão há cerca de 11 meses mas só agora foram encontradas novas pistas que indicam que ele possa estar em território sul coreano. Por isso, pede-se a toda a população que, se virem o suspeito, liguem imediatamente para as autoridades. Ele é muito perigoso e pode estar a planear outro golpe. Mantenham-se atentos.”

Nesse momento, o mundo caiu aos pés de Sungmin.

(continua...)

Mesmo ele sendo tão horrível, eu não consigo odiar o Kyu-baby *-*

ai neste capitulo não gostei do kyuhyun nem um pouco. ver o sungmin assim a sofrer e ele tão falso lá a foder a namoradinho nas costas :c e aquela noticia na tv e a reacção do minnie... Até me encolheu o coração :'(
Estupido anormal, morreeeeeeeeeeee de uma vez paaah -.-
haviam de o lambezuntar com mel e enfia-lo numa toca com ursos para ele aprender >:c
ai tenho tanto medo dessas tuas ideias para o final ;_; (principalmente porque eu adoro escrever finais tristes e incomuns -.-)
continua!!

Oh my god Cho o final está mesmo emplogante!!!Nem imaginas o que senti a ler isto! XD

O meu coração parou e acelerou! Adoro histórias assim!!

O Sungmin descobriu que foi o Kyu oh meu deus ! E agora?
como vai terminar?! O que vai fazer o Sungmin agora?!
Aiiiii posta rápido por favor *.*
Não me deixes nesta agonia!!

Estou a exagerar mesmo na dose de desgraças que acontecem ao Sungmin... mas já não falta muito para tudo acabar...

Estou mesmo divivida em relação ao final disto, vocês não têm noção, que dilema!
É verdade que o Kyu merece uma bela de uma lição... mas vê-lo sair-se ileso e poderoso disto tudo atrai-me

Ainda tenho de pensar muito bem e dormir sobre o assunto, para ver se amanhã sai alguma coisa de jeito ^^

OMG este capitulo está de mais!
As revelações de tudo
Opá...eu não consigo não ter pena do Min...é que nem dá! Ele é um desgraçado! Tudo o que lhe acontece é mau! Pobre Minnie...
Ai! O Kyu conseguiu tudo o que queria! Será que vai conseguir escapar?
Eu já estou como tu Marta-chan, apesar de ele ser um sacana, não o consigo odiar *-*
A Seo quer ficar com o Soomin...Bem, sempre é melhor que o matarem também u.ú
Já está a acabar?? D: Não quero!!

Agora fiquei foi curiosa para ver qual vai ser a reação do Sungmin depois de ter descoberto que o Kyu é o mau da fita...

Continua rápido, onegai! ^^

Era tão giro se incriminassem a empregada xD
Bolas ckmo è que ele consegue ser tão cinico
Epa tadinho do Min , agora ficou sem nada
O Min havia de organizar uma "caçada" ao Kyu com pedras
Aquele desgraçado do Kyu tem de ir preso
Nehh Marta este è o penultimo ?!? Eu estou a gostar tanto , continua rápido sim ?^^

Bem, último capítulo ^^
Espero que gostem (deu-me muito trabalho, já que eu estava indecisa entre três coisas diferentes... mas esta era a minha ideia inicial, e acho que é mesmo o que fica melhor ^^)
Obrigada por terem lido e pelos comentários motivadores *aperta todas*
Eu queria ter acabado ontem, mas como quase não estive em casa durante o dia e à noite estava desconcentrada demais não escrevi nada --' Mas fiquei até às 5 da manhã a escrever para postar hoje sem falta xD


15.

- Por favor, respeitem a dor do menino. Ele não está bem, precisa descansar. – Dongwa empurrava os dois polícias para fora do quarto de Sungmin. – Falam com ele depois. Com licença. – Fechou a porta atrás de si, depois de observar novamente o jovem adormecido que jazia sobre a cama.

Passaram alguns minutos até que finalmente Sungmin abriu os olhos. Mas a vontade de fechá-los novamente, e para sempre, logo se apoderou de si.

Já não sabia o que fazer, como agir, o que pensar, como viver.

Era um inferno pensar que Kyuhyun era aquele ser desprezível e o monstro que acabou com a sua família, a sua empresa e a sua vontade de continuar a viver. Como é que podia ter sido tão estúpido ao ponto de cair naquela armadilha?

E o que é que Kyuhyun pretendia afinal com tudo aquilo? Que mal lhe tinha feito Sungmin?

Pensar naquela realidade doía tanto. Não queria pensar mais naquilo. Queria fechar os olhos e voltar atrás. Até aos anos em que passava férias com o pai pelos mais diversos sítios do mundo, até ao dia do seu casamento com Sunny, até à hora em que pegou pela primeira vez em Soomin…

Quando se deu conta já tinha a face encharcada em lágrimas. A respiração acelerada. Uma dor enorme no peito. A cabeça prestes a explodir. O ar a fugir-lhe dos pulmões. Ia sufocar.

Até que o telemóvel pessoal começou a tocar na mesa de cabeceira. E como aquele barulho irritante fazia a sua cabeça latejar…

Estava pronto para atirar o objecto ao chão quando o nome que aparecia no visor captou a sua atenção.

“KYUHYUN”

Premiu a tecla verde e encostou o pequeno aparelho ao ouvido.

- Sungmin oppa? – Uma voz fina de mulher chamou do outro lado. – Eu tenho um recado para ti. A esta altura já deves saber de toda a verdade. E por isso mesmo sabes do que o Kyuhyun é capaz. Ele não está a brincar com isto. – Sungmin reconheceu que se tratava da voz de Seohyun. – Sendo assim, ele mandou avisar para o encontrares daqui a meia hora no armazém número 3 daquela fábrica abandonada junto ao porto. Tu sabes qual é, o teu pai tinha uma parte dessa fábrica. – Ela fez uma pausa, esperando uma reacção que não veio. Então continuou: - E nada de polícia. Sozinho. Arranja maneira, senão já sabes o que acontece ao teu filho! – A voz da rapariga tremeu um pouco, embora ela tentasse mostrar-se autoritária. – Espero que tenhas percebido o recado. Senão… o Soomin vai fazer companhia à mãe e ao avô!

Após isso, o que Sungmin ouviu foi o sinal de chamada desligada. O telemóvel escorregou-lhe pena mão, aterrando em cima do lençol.

- Então é assim… - Murmurou antes de se levantar e apressou-se a trocar de roupa. Escolheu um dos seus melhores fatos. A camisa de cor preta, assim como o resto das peças.

Encostou-se à porta e, não ouvindo vozes no corredor, abriu-a com cuidado e saiu. Correu até ao escritório do pai. Não ia ali muito, não gostava daquele sítio, mas agora era mesmo necessário.

Arrastou o quadro maior que ficava mesmo na parede atrás da secretária de madeira.

Pousou o objecto no chão e marcou o código de cinco dígitos que abriu automaticamente o cofre de metal. De lá de dentro, juntamente com um monte de papéis, retirou o revólver. Verificou que a arma estava carregada e colocou-a junto ao cós das calças. Apertou os botões do casaco para disfarçar qualquer volume que pudesse ser notado.

Quando se preparava para sair dali, um envelope com o seu nome escrito com letras grandes deteve-o.

Abriu a carta e retirou o pedaço de papel dobrado. Reconheceu a letra tremida de Yoobin.

“Menino Sungmin, lamento não me ter ouvido quando eu lhe tentei contar isto…

Eu sei que pensa que eu sou só uma velha que gosta de contar histórias, mas eu sei mais da sua história do que o menino imagina.

Por favor, leia até ao fim.

Eu sei que o menino amava o seu pai e tenho a certeza que ele também o amava a si. Do jeito dele, mas amava. Ele ás vezes podia parecer frio, mas ele teve as suas amarguras e batalhas que enfrentou.

Quer saber que batalhas foram essas?

A primeira foi a da criação do império que hoje em dia o menino administra. Aquela empresa era a vida do seu pai. E a sua primeira batalha vencida.

A segunda foi pior. E ele perdeu-a. Foi a batalha pelo amor da sua mãe. Ele e a Sooyoung apaixonaram-se ainda muito jovens e casaram. Porém, ela acabou por interessar-se por outro homem. Precisamente o melhor amigo do Sr. Soomin, Cho Shinhyun. O menino era um bebé quando a sua mãe fugiu de casa consigo nos braços para se encontrar com o amante. O seu pai ficou cego de raiva. Conseguiu reaver a si mas nunca o amor da sua mãe. Ela tentou ficar consigo, mas ele nunca a deixou aproximar-se de si.

Ela acabou por engravidar do Shinhyun e o seu pai não aceitou isso. Jurou vingança a ambos. E assim foi.

Foi só a criança, um belo rapazinho como o menino, nascer, que o seu pai pagou a umas pessoas para darem um fim aos três. Shinhyun conseguiu fugir com o bebé naquela noite com a ajuda de uma empregada, mas a sua mãe não teve essa sorte.

O Sr. Soomin ainda não estava satisfeito. Seguiu o rasto do Cho. Acabou por encontrá-lo, anos mais tarde, numa pequena vila rural no centro da China.

Pelo que sei, o Shinhyun sofreu horríveis torturas antes de ser assassinado num beco, certa noite. E ao que sei, o filho dele, na época com cerca de 7 anos, assistiu a tudo, escondido entre os caixotes do lixo. Mas não se ouviu falar mais nisso e o seu pai acabou por não insistir e poupar a criança.

Mas, ao que parece, a criança nunca mais se esqueceu do que viu aquela noite. E deve ter ficado traumatizado com tamanha violência e crueldade. O pai ficou mesmo irreconhecível, posso garantir-lhe.

Agora, anos depois, começa uma nova espécie de vingança contra a sua família. Primeiro o seu pai e a Sunny. E aparece um CHO Kyuhyun vindo do nada. E ele tem tantas parecenças com a sua mãe… os olhos, o nariz, aquele sorriso meio matreiro.

Ele infiltra-se aqui… faz-se seu amigo.

Eu apenas juntei 2+2.

E se ele não for assim tão amigo como parece?

Eu só lhe peço menino, tenha cuidado. O menino é como um filho para mim, não quero que se magoe.

A sua mãe emprestada,

Yoobin”

- E o Kyuhyun já devia andar desconfiado que você sabia disto… assim como soube das desconfianças do Leeteuk e do Ryeowook… e agora já não resta ninguém cá para levantar suspeitas. – Sungmin sussurrava enquanto fechava os punhos, amarrotando o papel. – Desculpem-me… a culpa é toda minha… eu não podia ter caído assim… Yoobin, Teukie, Wookie… por culpa minha…

Os olhos do jovem, que até à altura assumiam uma expressão de profunda tristeza e desespero transformaram-se num olhar frio, vazio, isentos de qualquer sentimento que não fosse o ódio.

- Eu juro que te mato Kyuhyun! – Sibilou. – Eu juro… Nem que seja a última coisa que faça na vida.

O papel amarrotado caiu ao chão e Sungmin correu novamente até ao seu quarto.

Tinha de arranjar uma maneira de sair dali sem que a polícia se apercebesse. Por sorte, a janela da casa de banho do seu quarto ficava mesmo por cima do telhado da garagem das traseiras, destinada aos empregados da casa. Como já começava a anoitecer era mais fácil não ser visto.

Equilibrou-se sobre as telhas que rangiam levemente. Pulou para o solo e entrou rapidamente pelo portão entreaberto. Abriu-o por completo e entrou no carro de Dongwa. Sabia que ele deixava sempre a chave na ignição. Uma mania do mordomo, que não precisava de preocupar-se com a segurança dentro do perímetro da mansão.

Conseguiu sair pelo portão dos fundos, sem ser notado pela polícia, que montava guarda no portão principal. Conduziu a uma velocidade louca até ao tal armazém que Kyuhyun pediu.

Respirou fundo para arranjar a coragem necessária para adentrar no bloco de cimento. Lá dentro estava escuro, mas apenas o barulho a porta a fechar-se atrás de si, fez as luzes se ligarem. Sungmin olhou em frente e deu de caras com Kyuhyun sentado sobre umas caixas, mais ao fundo. Tinha aquele sorriso cínico nos lábios.

- Olá Min. Ainda bem que vieste. – Ele cumprimentou. Sungmin teve vontade de lhe rebentar a cara.

- Porquê tudo isto? – Simplesmente perguntou.

- Porquê? Justiça… vingança, talvez… Eu vou-te contar uma história Min.

- Eu já sei a história… meu irmão… Dispenso ouvi-la outra vez.

- Sabes? - Kyuhyun ficou um pouco surpreso com a resposta do mais velho. – Mais eficiente do que eu pensei… enfim. Então podemos passar à frente.

- Eu sinto tanto nojo de ti Kyuhyun! E nojo de mim também…

- É? Pois eu sentia nojo do teu pai! Daquele velho maldito que matou a minha mãe e depois o meu pai a sangue frio na minha frente. Eu tinha 7 anos naquela altura, mas nunca me esqueci daquela noite. De todo o sangue espalhado pela rua… das mãos sujas do teu pai, que riu como um porco quando se certificou que o meu pai estava morto. E depois voltou vitorioso para a empresa que o meu pai ajudou a construir com o suor do corpo dele. Aish! Eu não podia aceitar isso Sungmin! Tu não tens ideia de tudo o que eu senti…

- Coitadinho de ti Kyuhyun! – O mais velho interrompeu. – A tua história comove-me. Sabes, tu falas do meu pai mas és um animal igual a ele! Fizeste exactamente o mesmo!

- Desde quando é que tu és tão agressivo Minnie?

- Sentes-te melhor agora? O meu pai morto, a Sunny, a Yoobin, o Leeteuk e o Ryeowook… a empresa no nome de um dos teus cúmplices… Tiveste muito prazer com isto? Estás feliz?

- Hum… - Kyuhyun sorriu perante as provocações do irmão. Não estava à espera daquela reacção, mas sim de desespero e choro. Mas até que assim lhe dava mais adrenalina. – Ainda não estou totalmente realizado… falta mais uma coisinha. Mas não vamos apressar as coisas Minnie-baby.

- Enfia o Minnie-baby n…

- Wow! Acho que…

- Chega de merdas Kyuhyun! Onde é que está o meu filho? Eu estou aqui, podes matar-me se quiseres, mas deixa-o em paz!

- Eu já disse Sungmin, tudo a seu tempo. O Soomin está em boas mãos… Seohyun! – Chamou mais alto e a rapariga apareceu atrás dele, com a criança ao colo.

- Seohyun… até tu… - Sungmin deixou escapar. A rapariga baixou os olhos.

- Não podias ter escolhido um nome melhor para o teu filho? Acredita que foi muito duro ter de continuar a ouvir o maldito nome “Soomin”.

- Dá-me o meu filho, por favor…

- Estás a fraquejar? – Kyuhyun riu. – Seo, leva-o daqui… ele ainda é muito pequeno para assistir a estes assuntos de adultos.

Seohyun voltou a desaparecer pela porta de madeira empoeirada atrás de Kyuhyun.

- Kyuhyun, isto vai acabar! Eu quero o meu filho agora!

- Vai acabar sim! E de uma vez por todas! – O sorriso do mais novo deu lugar a uma expressão dura. – Finalmente posso acabar o que comecei. Vou acabar contigo como acabei com o teu pai!

Foi tudo muito rápido.

Um tiro. Mesmo no centro do peito. O rapaz caiu de joelhos no chão.

Kyuhyun sorriu vitorioso. A vingança estava feita.

Outro tiro.

- Eu jurei a mim mesmo que te matava… nem que fosse a última coisa que fizesse na vida!

Sungmin perdeu o resto das forças que lhe restavam. Deixou-se cair inanimado no chão.

Kyuhyun tentou gritar, mas a voz tinha-lhe sumido. Tentou manter-se de pé, mas sentia as pernas a tremer. Caiu no chão, a visão ia-se tornando cada vez mais turva. Do bolso, conseguiu tirar duas flores. Arrastou-se até Sungmin e deixou-se cair por completo ao seu lado.

As gardénias brancas agora manchadas de sangue cruzaram-se sobre o chão frio entre os dois corpos inanimados.

- Oh meu Deus… - Seohyun gritou horrorizada, com os olhos cheios de lágrimas quando encarou os dois homens deitados no chão. – E agora, o que é que eu faço?

~~

- Umma, umma, olha o que a menina ali ao fundo me deu! – A criança apontou para uma jovem que distribuía balões às crianças no meio do jardim.

- Que bonito Min… - A rapariga acariciou os cabelos castanhos do rapazinho.

- É… é cor de rosa como eu gosto. – Ele disse feliz, estendendo o balão ao pai. – Appa, posso ir mostrá-lo aos meus amiguinhos?

- Claro que sim Soomin. Mas brinquem com cuidado. – O homem sorriu carinhoso enquanto via o filho correr em direcção a um grupo de crianças mais ao fundo.

- Eu não te disse que ficarmos com ele era boa ideia? – A rapariga comentou.

- É… ele é tão fofo… um amor de criança. - Ele concordou.

- Obrigada… - Seohyun sorriu. ZhouMi puxou-a para mais perto e selou os seus lábios nos dela. Voltaram novamente a sua atenção para a criança que brincava feliz.

FIM
____________________

Soo... não me matem por ter matado o Sungmin *foge* Mas o Kyu também foi desta para melhor ^^''
No fim disto tudo, quem se deu bem foram a Seohyun e o ZhouMi ^^
E eu prometo que o Soomin foi uma criança muito feliz *-*
*foge*

Ohhhh o Sungmin morreu? E o Kyu?
Ah o Kyu mereceu!! Mas o Sungmin não! Mas eu gostei com terminou!
Porque cada um completou a sua vigança.
E no final tão fofo a Seohyun e o Zhoumi.
Amei a parte do Sungmin no começo! Uahhhuu está muito bem escrita da para perceber mesmo o que ele sente! Até me vieram as lagrimas aos olhos!
Amei a história Cho!!!!
Não pares de nos maravilhar ^^
Continua a escrever!!

Ne, eles morreram sim Miya...
O Min não merecia, mas até foi melhor assim... eu acho que ele não ia ter capacidade emocional para se refazer de mais aquele choque xD
É, a Seo e o ZhouMi é que acabaram bem ^^

Ainda bem que gostaste Miya-chan ^^
Obrigada por teres lido *-*

OH GOD EU NEM TENHO REACÇÃO! :O
O SUNGMIN MORREEEEEEU D: *chora*
Este final foi...inesperado! Quer dizer, eu esperava que um deles morresse...mais o Kyu do que o Min, mas os dois??

Citação :

- Eu jurei a mim mesmo que te matava… nem que fosse a última coisa que fizesse na vida!
Sungmin perdeu o resto das forças que lhe restavam. Deixou-se cair inanimado no chão.
Kyuhyun tentou gritar, mas a voz tinha-lhe sumido. Tentou manter-se de pé, mas sentia as pernas a tremer. Caiu no chão, a visão ia-se tornando cada vez mais turva. Do bolso, conseguiu tirar duas flores. Arrastou-se até Sungmin e deixou-se cair por completo ao seu lado.
As gardénias brancas agora manchadas de sangue cruzaram-se sobre o chão frio entre os dois corpos inanimados.

Eu fico completamente parva ao ler esta parte! Devo ter ficado tipo assim: xD
Bem, a Seo escapou-se xD
Mas ao menos Soomin ficou bem ^^
Apesar do final ter sido inesperado, eu gostei muito!
E ainda gostei mais de toda a fanfic em si...a história era muito, mas mesmo muito boa! ^^
Eu adoro a maneira como escreves Marta-chan ^^

E estou como a Miya, continua a maravilhar-nos assim *-*

Não chores Pon-chan *abraça*
Foi melhor assim para o Minnie... pelo menos não sofreu mais ^^''

Eu ainda pensei em matar só o Min, mas depois... o Kyu faz tanta desgraça... mereceu! xD

Ainda bem que gostaste *-* I'm happy
ThanKYU *-*

Lá nisso tens razão...o Min mesmo que ficasse vivo acabava por se suicidar ou assim xD Tadinho...
Ah! O Kyu tinha de morrer! Só fez porcaria e desgraça u.ú

Gostei muito sim, Marta-chan ^^

Ohhh eu não estava à espera que o Kyu moresse , mas è para aprender como doi uma bala entrar no corpo xD
A ver se eles fazem as pazes no céu xD a Sunny não deve ser ciumenta
a Seo e o ZhouMi hohohohoh .. ... ..e ficaram com o Soomin ai que querido
E a policia depois não estranhou ?
Devem ter pensado "Até que a morte os separe" XD
Oh Marta eu adorei , e como elas disseram continua a escrever

OMG não acredito!
Tadinho do Min! Mas foi bom o final, ele já estava cego de raiva, não ia ficar bem nem ia ser um bom pai se saisse de lá vivo. E a estupida da miuda escapuliu-se... Bom, ela até era querida xD Não gostei é do facto do zhoumi ficar com a seo e com o puto. Não gosto dele e ele também é mau -.-
coitadinho do miudo. Bem que podia não ter ficado com esta cambada de gente criminosa xD mas eu perdoo porque AMEEEEI A HISTORIA. adoro a tua imaginação e criatividade a modo como escreves.
muito bom mesmo, continua a escrever a postar coisas destas que.. me likes very much *______________*